De acordo com o gerente da Amma, Diego Moura, a maioria dos participantes não usava máscara. As equipes decidiram intervir logo no início da festa, pois descobriram que mais de mil pessoas eram esperadas no evento.
A festa acontecia na madrugada deste sábado (5), no Residencial Itanhangá, quando vizinhos, incomodados com o barulho, acionaram a Polícia Militar e a Amma.
O dono da chácara onde o evento clandestino acontecia, o proprietário do som automotivo e o organizador foram multados em um valor total de R$ 75 mil.
O evento foi encerrado e os organizadores multados por descumprimento ao decreto municipal, que proíbe a realização de festas com aglomeração de pessoas, e por desrespeitar as medidas sanitárias impostas pela Prefeitura de Goiânia para evitar a disseminação do coronavírus.
De acordo com o gerente da Amma, os jovens que participavam da festa não foram multados porque muitos se evadiram do local. Além disso, segundo ele, o órgão responsável para aplicar multas pelo não uso de máscara é a Guarda Municipal, que não estava na ocorrência.
“A fiscalização interditou com o apoio da Polícia Militar. Fica o apelo às pessoas que estão insistindo em manter a infração neste momento em que estamos vivendo: não terá tolerância”, afirmou o gerente da Amma.
A data da festa foi organizada por aplicativos de troca de mensagens. Segundo Diego Moura, os organizadores costumam enviar a localização da festa aos participantes minutos antes do horário marcado, na tentativa de impedir fiscalizações.
Desde início da pandemia em Goiás, a Amma já recebeu mais de 10 mil denúncias de festas clandestinas na capital. Só no último fim de semana, nos dias 30 e 31 de agosto, foram mais de 400 denúncias pelo telefone 161. O site da Prefeitura de Goiânia também recebe esse tipo de denúncia.