Os mais de 65 mil passageiros que circulam diariamente pelo Terminal Praça da Bíblia têm agora um novo marco na mobilidade urbana de Goiânia. Inaugurado em sua versão totalmente reconstruída e moderna, o terminal é a ponta de lança de uma reestruturação completa do sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana, um projeto que promete conforto, tecnologia e segurança.
O Governo de Goiás investiu R$ 29 milhões na obra, que resultou em um espaço com 60% de ampliação na área coberta. O novo terminal é equipado com iluminação em LED, totens eletrônicos de informação, sonorização e padrões rigorosos de acessibilidade.
Tecnologia e Segurança de Ponta
A modernização não se limita à estrutura. A segurança foi drasticamente reforçada com a instalação de 73 câmeras de alta definição, todas dotadas de Inteligência Artificial (IA), incluindo tecnologia de reconhecimento facial. Este avanço integra o Programa Viagem Segura, que já conecta mais de 3 mil câmeras à Secretaria de Segurança Pública, e que tem como meta alcançar 6 mil equipamentos até 2026.
Frota Renovada e Tarifa Congelada
A reestruturação, batizada de Nova RMTC, chega sem custos adicionais para o passageiro. Além de manter a tarifa congelada em R$ 4,30 desde 2019 (graças ao subsídio do Governo e das prefeituras), o projeto promove uma profunda renovação da frota. Na mesma ocasião, foram entregues:
-
90 ônibus a diesel com tecnologia Euro VI, de padrão internacional e menos poluentes.
-
Um ônibus articulado elétrico (modelo Eletra), que será incorporado ao BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera), consolidando Goiás como destaque nacional em tecnologias limpas.
A meta ambiciosa é renovar 100% da frota até 2026, totalizando 1,5 mil novos ônibus, com prioridade para veículos movidos por combustíveis sustentáveis.
O Terminal Praça da Bíblia atende 42 linhas de ônibus, sendo vital para a integração da capital. Esta onda de melhorias se estende a outros terminais, como Dergo, Praça A, Senador Canedo e Padre Pelágio, todos com previsão de entrega ainda neste ano. As mudanças visam, em última análise, oferecer mais qualidade de vida, reduzindo aglomerações e garantindo eficiência e comodidade aos usuários.